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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Audiência pública em São Paulo conclui: é preciso retirar as tropas do Haiti!

No dia 18 de abril o comitê “Defender o Haiti é Defender a nós mesmos” do qual a JR - JUVENTUDE REVOLUÇÃO faz parte, realizou uma audiência pública na Assembléia Legislativa em São Paulo com a presença do Senador Haitiano Jean Charles Moise, que participou de outras atividades em Juiz de Fora-MG e Brasília.

A Audiência foi presidida pelo deputado Estadual Adriano Diogo (PT) e teve uma mesa composta por Joelson Souza da Juventude Revolução, Miltão pelo movimento Negro Unificado, Julio Turra pela CUT, Juliana Cardoso – vereadora do PT-SP, Marcelo Buzzeto representando o MST e Barbara Corrales representando o comitê.

Durante a audiência, o senador haitiano Jean Charles Moise respondeu aos questionamentos dos presentes sobre a atual situação de seu país com um breve discurso, no qual destacou alguns pontos cruciais, denunciado a ocupação das tropas da ONU no Haiti, chefiada pelo exército brasileiro.

Entre eles, disse que acha irônico o fato de que quando se fala em milhões de dólares em ouro no solo haitiano, os EUA e o Canadá são os primeiros a demonstrar interesse no país caribenho, mas quando se fala em ocupação e opressão, o Brasil se faz presente de forma imediata, cumprindo o papel do opressor.

Além disso, também pontuou que o atual governo, do presidente Michel Martelly- que, aliás, tem cidadania norte americana- está formando, junto com empresas do imperialismo dos EUA, um novo “empreendimento” para a extração desse ouro, enquanto a MINUSTAH, nós brasileiros, estamos oprimindo as manifestações contra a miséria no país, transmitindo o cólera, estuprando as e os jovens de lá, além de, obviamente, pisar na soberania política daquela nação, a primeira colônia negra a declarar-se independente na história.

Outros oradores tomaram a palavra. Para Julio Turra, da Executiva da CUT “A presidenta Dilma acertou ao reconhecer a vitória de Nicolás Maduro e ao comparecer à posse do novo presidente da Venezuela, contrariando a posição dos Estados Unidos”, disse. “Mas no Haiti o Brasil está jogando o papel de terceirizado dos Estados Unidos”.

Turra também lembrou que há efetivos de países como Bolívia, Equador e Peru atuando na missão da ONU. “O que os governos progressistas da América Latina estão fazendo lá? Devemos lembrar que quando Bolívar (Simón Bolívar, herói das lutas independentistas do continente) enfrentou revezes militares em 1815, foi procurar e recebeu ajuda de quem? Do Haiti…”.
Joelson Souza, pela Juventude Revolução, lembrou que um comandante do Exército brasileiro disse claramente que a atuação das tropas brasileiras no Haiti servem de laboratório para a atuação no Brasil, nas favelas.

Para nós da Juventude Revolução a campanha continua. Apoiaremos a realização da Conferência Continental pela retira das tropas da ONU que acontecerá em 1° de junho no Haiti e seguiremos firmes na luta pelo fim dessa ocupação que pisoteia a soberania do povo irmão haitiano!

Mateus Hernandez, é militante da JR – São Paulo

FONTE: JUVENTUDEREVOLUÇÃO.ORG

terça-feira, 23 de abril de 2013

Haddad e MST constroem parceria para abastecimento da merenda

Uma comissão do MST fez uma audiência com o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, na manhã de sexta-feira (19/4), na sede da Prefeitura. O MST apresentou a Haddad produtos produzidos por cooperativas organizadas em áreas da Reforma Agrária, que são a base da alimentação de alunos matriculados nas escolas em diversas prefeituras, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), 


“A prefeitura de São Paulo tem colocado dificuldades para a compra alimentos da reforma agrária para a merenda escolar e para os programas sociais. A gestão anterior não tinha essa preocupação. No entanto, o prefeito Haddad acenou positivamente e ficou muito impressionado com a nossa capacidade de produção”, disse o dirigente do MST Delwek Mateus.

A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar, priorizando os assentamentos de reforma agrária. Apenas no estado de São Paulo, as cooperativas do MST já fornecem alimentos para a alimentação escolar para as prefeituras de São Bernardo, Guarulhos, Campinas, São Caetano do Sul, Suzano, Ribeirão Pires, Mairiporã, Praia Grande, São Vicente, Guarujá, Registro, Bauru. Ourinhos, Sertãozinho, Araras, Ibiúna, Pederneiras, Itapeva e Porto Feliz.



Os alimentos fornecidos são arroz orgânico e convencional, feijão, macarrão, leite de caixinha e em pó, achocolatado, suco de uva, iogurtes e queijo mussarela, entre outros. Em São Bernardo, o MST abastece 100% da demanda de arroz e feijão, garantindo a alimentação de todas as crianças e jovens do ensino municipal.


Em alguns municípios, as prefeituras tem sido coniventes com empresários da área de distribuição de alimentos, que atuavam como intermediários, criaram cooperativas de fachada para disputar as chamadas públicas, desrespeitando a lei.


O MST solicitou também a intervenção da prefeitura para garantir a permanência de 45 famílias que vivem desde 2002 no assentamento Irmã Alberta, localizado na região de Perus, na cidade de São Paulo. A área é de propriedade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que tem colocado obstáculos para a cessão da área.


João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST, apresentou ao prefeito as prioridades políticas do Movimento para o próximo período, como o assentamento das famílias acampadas e o desenvolvimento dos assentamentos, as campanhas pela democratização da comunicação e pela reforma política e a luta contra os leilões do petróleo.

“O MST é um movimento democrático, que tenho todo o respeito e prazer em receber”, disse o prefeito no final da reunião, depois de colocar o boné do Movimento para tirar uma foto.


FONTE: MST.ORG.BR